quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Apostila para desenho de perspsctiva e figura humana - aulas 1 e 2

PROCESSO DE ENCAMINHAMENTO DAS AULAS DE DESENHO DE “DES-OBSERVAÇÃO”.
Aula 1 – Data                                   Turma
Questionamentos iniciais: Qual a ideia que temos sobre observar algo? Quanto tempo é necessário para essa ação? Como observar pode ajudar em nosso dia a dia? Como pode nos auxiliar no trabalho? Qual a diferença, se existe, em observar e refletir?
Dinâmica 1 – Agrupamento
Em círculo deverão se observar e conforme o professor falar uma das características deve-se entrar no centro do círculo, assim: pessoas com camiseta, de óculos, de sandália, etc..
Dinâmica 2 – Nome (para grupos que não se conhecem)
·         Cada um diz seu nome, deverá ser feita duas rodadas.
·         Dizer o nome do colega da esquerda
·         Dizer o nome de quem está na nossa frente
Dinâmica 3 – Olhos fechados
·         Como seu colega da esquerda ou direita está vestido.
Considerações sobre os exercícios: levantar questões como tolerância, estereótipos e expressão.
Atividade 1 – Quando a criança começa a escrever, aprendemos a escrever da esquerda para a direita, em linhas retas. Isso limita nossa criatividade. A experimentação da Arte é a sensação de liberdade.
Em grupos deverão compor um mural sobre as observações da semana anterior, de fatos jornalísticos ou temas de interesse do grupo (poderão ser usados como os temas geradores) não deve existir a preocupação com a organização e formato padronizado da expressão. Exposição dos trabalhos com a apresentação.
Texto 1: Expressão – texto extraído do livro de Rudolf Arnheim, Arte e Percepção Visual.
                Não se pode fazer justiça ao que vemos descrevendo- o somente pelas medidas, configurações, cores, fatos, comprimento de ondas ou velocidade, vemos as coisas carregadas de significado expressivo.
                Definimos expressão como maneira de comportamentos orgânicos ou inorgânicos revelados na aparência dinâmica de objetos ou acontecimentos perceptivos. As propriedades estruturais destas maneiras não são limitadas ao que é captado pelas sensações externas, elas são visivelmente ativas no comportamento da mente humana e são metaforicamente usadas para caracterizar uma infinidade de fenômenos não sensoriais; má disposição de ânimo, o alto custo da vida, subida de preços, lucidez dos argumentos, a solidez da resistência.
                Naturalmente temos a tentação de interpretar as expressões numa atitude designada fisiognomomia (a arte de conhecer o caráter dos homens pelas feições do corpo), neste processo podemos fazer julgamentos de expressão que confiam em “estereótipos”,  que os indivíduos adotam prontos de seu grupo social.
A expressão não é apenas do corpo humano. A arte com todas as suas linguagens promove a expressão, cada estilo não é senão um modo válido de ver o mundo, uma vista da montanha sagrada que oferece uma imagem diferente de cada lugar, mas que pode ser vista como a mesma de qualquer parte.
Você pode querer saber mais sobre: fisiognomomia ou estereótipos
Próxima aula: Diário da aula (alunos:                                                              )
Material desta aula: material de recorte, tinta, tesoura, lápis de cor, cartolina, barbante, revistas de recorte,  etc.. Materiais da próxima: DVD Desenho: Arte e Criação, material de recorte, A4 e reproduções das obras selecionadas.
Aula 2 – Data
Atividade 1:  Vídeo da DVDteca – Arte na Escola, Desenho: Arte e Criação. Faça as anotações de pontos interessantes.





Anotações do professor(a):  o que é desenhar? O que vai vir a ser – saber o que se quer – definir intenções- experimentações.
1)      Di Cavalcanti: estilo – grau de complexidade do desenho – descoberta da linguagem pessoal – padrões – texturas – técnicas (aquarela, guache, pico de pena, grafite, scraper board (nanquim)- não permite o retoque – Modernismo – influências das Vanguardas Artísticas.
2)      Sílvio Dworecki: encontrar seu estilo - linha é desenho? – busca pelo estilo – observar sempre – o desenho ensina a olhar – desenho presente em outras linguagens – uso de materiais – desinibição do traço – traços de criança – adestramento – arte no currículo – o olhar seleciona a realidade – os desenhistas são pessoas próximas da essência.
3)      Carla Caffé: Cotidiano – observação – colagem – técnica – repetição – caderno de viagem (portfólio) – Frans Post – Debret – primeira expressão.
Atividade 2: Distribuir entre o grupo o quadro de Magritte,  Ceci n´est pás une pipe ( Isto não é um cachimbo)
“O famoso cachimbo... Como fui censurado por isso! E, entretanto... Vocês podem encher de fumo o meu cachimbo? Não, não é mesmo? Ele é apenas uma representação. Portanto, se eu tivesse escrito sob meu quadro: “Isto é um cachimbo”, eu teria mentido.” (apud Foucault, 1988)
Questionamentos: O que é a representação de algo através da Arte? O que é figurativo? O que é então desenho de observação? Quais as técnicas e o espaço criativo do artista para fazer esse tipo de arte?
Atividade 3: Releituras, apresentar aos alunos releituras de As respigadeiras, de Millet (obra realista ) pesquisadas na internet  e a de Velázquez feitas por Pablo Picasso.
 Questionamentos: O que é uma releitura? A importância da descoberta de seu traço.
Escolher uma das obras apresentadas e fazer a sua releitura com colagem, desenho, música ou representação cênica.
Próxima aula: Diário da aula (alunos:    
Material para a próxima aula: Folha A4, lápis grafite macio e esfuminho.             

                                              


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